segunda-feira, 13 de setembro de 2010

CTT - Distribuição de correspondência: vai de mal a pior!

Falhas sempre existiram, mas com a crescente utilização das novas tecnologias seria de crer que os serviços prestados pelos CTT, nomeadamente a distribuição de correspondência, funcionassem cada vez melhor. Infelizmente tem acontecido precisamente o oposto. Já nada é o que era! Nem o cavalo...

Todos pensavam (eu incluído) que a tendência natural seria a constante melhoria na qualidade e rapidez dos serviços. Até o governo de António Guterres pensava assim. Em dada altura fez sair uma portaria que alterou a forma de notificação em diversos casos, passando de notificação por carta registada para "notificação simples". Isto inclui vários casos de notificações provenientes do tribunal! Estavam convencidos que o serviço dos CTT não falhava!

Apesar das constantes actualizações do código postal, chegando ao cúmulo de existir quase um código postal para cada rua, continuamos a ver correio que é devolvido ou entregue na caixa errada. Se durante muitos anos os carteiros conseguiam fazer a distribuição e encontrar o destinatários num universo bastante grande e cujo endereço era apenas o lugar e a freguesia, agora com rua, freguesia, os 7 dígitos do código postal, já não entregam e devolvem ao remetente com indicação de "desconhecido/endereço insuficiente" Isto só pelo facto de, por exemplo, não ter o numero de porta. Se fosse numa cidade ainda se poderia compreender, agora nas aldeias??? Seria caso para dizer que"Já não há carteiros como dantes!"

Além disso existem outros casos para os quais não consigo encontrar uma explicação lógica. A saber:

- Porque é que uma carta de "Correio Azul", serviço apresentado no site dos CTT como "... um serviço de correio rápido para correspondência até 2kg, prioritário em todas as fases do seu percurso, desde a expedição até à distribuição." com carimbo do balcão de Barcelos de uma segunda-feira só é colocado na caixa do destinatário, em Creixomil, na sexta-feira? Onde está a rapidez e a prioridade? Tratava-se da alteração da data de uma consulta no Hospital Santa Maria Maior. Com "tanta" prioridade e rapidez lá se foi a consulta! E..., isto é importante, o carteiro passa, forçosamente, todos os dias em frente á caixa de correio!

- Porque é que passamos 5 ou 6 dias sem receber nada na caixa de correio e de repente a caixa ficha atulhada de correspondência? E as datas e prazos de alguma da correspondência? Nada disso interessa?

- Porque é que continua a ser colocada na caixa de correio correspondência dirigida a alguém que nada tem a ver com os nomes, endereço, e código postal do local onde é deixada? Será distracção?...

- E porque carga de água é que insistem no erro, como é o caso de um aviso de recepção que, teimosamente, apareceu 3 vezes na minha caixa de correio e 3 vezes tive que ir ao balcão para o devolver?

- E porque é que aparece nos apartados correspondência sem qualquer menção ao apartado e com endereço do destinatário correctíssimo e completo? A culpa será dos estagiários que são colocados a fazer a separação da correspondência?

Agora pergunto: temos nós obrigação de ir ao balcão para, sistematicamente, entregar correspondente que não nos pertence, quando a causa da falha não somos nós, mas sim a entidade que é paga para prestar esse serviço? Um serviço público que deveria ser de qualidade!

Mais... porque será que os CTT não têm na sua página na internet um local onde se possa fazer uma reclamação ou uma sugestão?

Com um serviço cada vez menos fiável, como pode alguém garantir que uma qualquer "notificação simples" oriunda de um qualquer serviço público, nos é entregue a tempo e horas? Que defesa temos nós quando um determinado dia tivermos que argumentar que já recebemos a correspondência fora de prazo ou simplesmente não a recebemos? (porque foi deixada numa qualquer caixa, cujo proprietário não se deu ao trabalho de se deslocar ao balcão dos CTT para a devolver). Eu guardo cópias dessa correspondência erradamente deixada no meu domicílio para poder, de alguma forma, "fazer prova" da falta de "credibilidade" dos serviços dos CTT, mas não sei se servirá de alguma coisa!

Julgo que todos nós temos de começar a apresentar as nossas queixas junto de entidades como a DECO para ver se conseguimos melhorar o funcionamento de um serviço público nacional de extrema importância e que não deveria ser gerido numa óptica puramente economicista!

Digo eu, claro!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Uma rotunda! Grande ideia!


Ora aqui está uma boa ideia: uma rotunda em frente às alminhas dos manteiros! Quem disse que a juventude não tem imaginação?
Acho que é uma sugestão que pode e deve ser aproveitada por quem de direito.
Basta substituir os pneus por uns blocos de granito e, como é óbvio, trocar a panela com flores por uma homenagem ao Padre Gomes da Costa. Quem sabe, talvez um busto.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Perdoar os Anónimos! (?)

Boas.
Resolvi trazer aqui um tema eventualmente controverso (e que, provavelmente, será do interesse de alguém). Trata-se dos estimados "Anónimos".
Embora se possa dizer que é graças aos anónimos que alguns blogs estão mais activos e até que sem eles certos blogs não existiam, pois é dos anónimos que eles se “alimentam”, também é verdade que para a grande maioria dos blogs os anónimos são uma “praga”! Uma verdadeira “dor de cabeça” principalmente quando os post’s colocados pretendem ser um ataque ao blog ou aos administradores do mesmo, fazendo uso de termos despropositados, injuriosos e difamatórios. Claro que os administradores podem bloquear o envio de mensagens aos anónimos, mas são poucos que o fazem.

Como sou contra as mensagens anónimas, pois considero isso como uma falta de personalidade e de carácter de quem as escreve, decidi abordar aqui o tema e colocar um post, que subscrevo, oriundo de um blog alentejano (que vou seguindo) chamado de “A Cinco Tons”.


" Todos os dias uma horda de anónimos invade este espaço para discutir, opinar, contar histórias, "abardinar", ajavardar e tudo o mais que vocês que aqui vêm bem sabem.

Recorrentemente uma das coisas que aqui se discutem tem precisamente a ver com o anonimato, coisa contra a qual me insurjo de quando em vez principalmente quando aqui aparece gente corajosa com uma mão cheia de intrigas, mistérios e coisas-que-toda-a-gente-diz-mas-ninguém-sabe-se-são-verdade-e-os-jornalistas-não-investigam-esses-cobardolas.

Tanto tenho bradado contra o malfadado anonimato, que chegou a hora da penitência.

Vejam só o que aconteceu a este incauto cidadão inglês que com esta mania de expor a vida em ideias através de blogs, facebook's e twitter's, decidiu fazer uma piadola que mete bombas, aeroportos e aviões. A notícia está na edição do Expresso on-line, já tem dois ou três dias, mas vale a pena passar os olhos por ela para ver a extensão da paranóia generalizada por esse mundo fora.

Aqui está a notícia. Inglês detido por causa de piada no Twitter (http://aeiou.expresso.pt/ingles-detido-por-causa-de-piada-no-twitter=f558779). Leiam-na e depois venham aqui ter outra vez. Até já! "

 

 

 

 

 Já leram? A fazer batota...! Isso não vale. Vão lá ver a notícia e voltem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

" Depois de ler isto, aqui me penitencio pelos meus maus pensamentos acerca dos anónimos e do anonimato em geral. É verdade meus amigos, o mundo está tão perigoso que esta vontade de dar à tramela mais tarde ou mais cedo acaba por nos tramar, por isso, fiquem desde já a saber que este texto, todos os que até aqui publiquei e os que vou publicar não fui eu, Paulo Nobre, quem os escreve(u)(rá), mas sim um anónimo que irritante e insistentemente continua a assinar com o meu nome.

VIVAM TODOS OS ANÓNIMOS! Ou, para agradar a muitos dos que aqui vêm, ANÓNIMOS DE TUDO O MUNDO, UNI-VOS! VIVA O ANONIMATO!

(volto a referir que apesar de aparecer aqui em baixo este nome, este texto não foi escrito por mim) "

terça-feira, 11 de maio de 2010

Educados e compeensivos!


São cidadãos muito educados e compreensivos. Disso ninguém os pode acusar!
-Bem educados porque apesar de não existir caixote continuam a depositar o lixo na estrutura em todos os lugares possíveis mas,... não no chão! Na ausência de melhor opção, até o tubo serve.
-Compreensíveis porque o caixote do lixo já lá não está há mais de 5 meses e mesmo assim não desistiram de ter esperança que alguém se aperceba de que algo falta ali!

Estas coisas não deveriam ficar assim tanto tempo. Digo eu!

domingo, 14 de março de 2010

Curva perigosa?

Estas coisas não podem ficar sempre assim!

Pronto, caiu! E agora? Ninguém é responsável por corrigir estas situações?
Será que a curva deixou de ser perigosa, ou os condutores já não precisão de ser avisados para a curva que se avizinha?

A queda do sinal pode acabar por ter graves consequências para os que não conhecem bem a estrada.

Faz falta um sitio na internet onde se possa "apontar" estas falhas. Quem sabe, talvez aproveitar a ideia genial usada no Limpar Portugal!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Qual o futuro dos jovens que fazem isto?



Palavras para quê?!!!



quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Rua do Chousso, Rua do Chouso ou Caminho Privado? Afinal em que é que ficamos?



Por erro, por desconhecimento, ou por outro qualquer motivo às vezes são cometidas falhas. Estas, depois de detectadas deveriam ser corrigidas com a maior brevidade possível. Quando assim não acontece gera-se a confusão.


Vamos tentar perceber:

No mapa da toponímia da freguesia de Creixomil este caminho tem o nome de Rua de Chousso, mas a placa que lá foi colocada apresenta Rua de Chouso. Em que é que ficamos?


Mais: este caminho é alvo de uma acção que se mantém em tribunal onde dois particulares discutem a propriedade do caminho. Ou seja, discute-se a qual deles pertence o caminho. Portanto trata-se de um Caminho Privado, como muito bem indica a sinalética situada do lado Norte. Disso parece não haver dúvidas.


Se assim é, errou a anterior junta quando lá colocou uma placa com o nome de Rua. Não tinha, a meu ver, o direito de a colocar. A junta errou propositadamente e não por desconhecimento. Tinha profundo conhecimento do caso!


Sabendo disso e sabendo que o assunto continua nos tribunais, não está também a errar a nova junta ao não proceder à remoção da placa, abusivamente colocada pelo anterior executivo?


A vida pública e privada é feita de decisões. Nem sempre são acertadas, daí a frase "Errare humanum est.", mas... não será um erro ainda maior não corrigir aquilo que se sabe que está errado?